terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Nunca tinha escutado algo que me soasse tão sincero quanto o eu te amo daqueles finos e pequenos lábios... E eu sabia, não escutaria de outra pessoa.
Aquela menina tinha total propensão a me enlouquecer, tão delicada, carinhosa; mas vinha com os teus turbilhões de emoções para cima de mim como se nunca tivesse descontado a raiva em alguém, e a quem eu poderia culpar? Era irresistível mesmo assim.
É uma pena que venho me esquecendo dos seus trejeitos, sua manias e maneiras, suas birras e manhas estão semi apagadas nas minhas memórias, mas tua sinceridade? Esta permanecera intacta.
Lembro-me também como se já tivesse visto alguma vez na vida da pele branca, os cabelos que pareciam negros a cair por algo tão claro, tão meigo. Ela era a mais perfeita definição de delicadeza que eu já havia encontrado em toda a minha vida. Por mais alta que fosse, parecia uma boneca de porcelana, posso descrever como se tivesse visto pessoalmente, pois jamais cheguei a encontrar algo igual.
E quem pode me culpar? E quem eu poderia culpar? Se não consigo enxergar tudo aquilo que eu via nela, e se ninguém possui de longe a beleza de suas palavras, palavras sinceras?
Estou perdendo a lembrança da voz, o riso já me é tão distante, mas de uma coisa eu sei... ENCANTADORA. Eternamente, encantadora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário